Neste novo artigo, a Profa. Maria Cristiane B. Galvão aborda a necessidade
de integração das informações sobre os pacientes no SUS, pois a dispersão das informações
em diversos locais de atendimento, além de prejudicar o paciente – cujas informações
clínicas se encontram incompletas,
também provoca o retrabalho, uma vez que em locais de atendimento diferentes, o
profissional de saúde não possuirá as informações sobre o estado anterior de saúde
do paciente.
Considerando esses e outros
aspectos, em 31 de agosto de 2011, por meio da Portaria n.2073 do Ministério da
Saúde, o Brasil regulamentou o uso de padrões de interoperabilidade para
sistemas de informação em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, nos níveis
Municipal, Distrital, Estadual e Federal, e para os sistemas privados e do
setor de saúde suplementar.
Com base nessa portaria é
discutido no artigo a necessidade de se considerar sobre
o uso de um conjunto de padrões, dentre os quais a Nomenclatura Sistematizada de Medicina –
Termos Clínicos (Systematized
Nomenclature of Medicine Clinical Terms,SNOMED CT), “para a codificação de termos clínicos e mapeamento das
terminologias nacionais e internacionais em uso no país, visando suportar a
interoperabilidade semântica entre os sistemas.”
A SNOMED
CT pode ser usada para representar, recuperar e analisar dados clínicos,
sendo composta, atualmente, por cerca de 311.000 conceitos ativos, 800.000
descrições e sinônimos, e 1.360.000 relações entre termos. Logo, pode-se
imaginar que para usar essa terminologia no Brasil será necessário um grande e
extenuante trabalho de pesquisa, tradução e harmonização terminológica para a
língua portuguesa, que poderá demorar anos ou décadas, a depender dos
investimentos dispensados pelo Brasil para esse processo.
Para
mostrar a abrangência da SNOMED CT e
de suas hierarquias, o texto apresenta alguns exemplos que foram traduzidos
para o português de forma livre pela
autora.
Finalizando,
o artigo seleciona três trabalhos que abordam a implementação do SNOMED CT em sistemas de informação em
saúde.
Leia o artigo completo:
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