Rafael Garcia, em texto
bastante esclarecedor e informativo, discorre sobre a importância/necessidade/função/uso
(ou não) do famoso Fator de Impacto utilizado para avaliar a qualidade da
ciência em publicações científicas.
Alguns trechos:
Pouca coisa no mundo é mais imprecisa do que a
cientometria, a ciência que usa números para medir a qualidade da ciência. Essa
disciplina tem seu mérito e sua utilidade, mas é vítima de uma ironia da
condição humana: estudos científicos são trabalhos que buscam construir
conhecimento com a maior objetividade possível, mas só podem ser avaliados com
justiça quando alguém tem paciência para analisá-los um por um, subjetivamente,
sem apelar demais para os números da cientometria.
[...] O fator de impacto foi criado para
orientar bibliotecas sobre quais revistas assinar, não para avaliar a qualidade
da ciência publicada nelas. A própria Thomson Reuters, empresa que faz o
levantamento sobre fator de impacto hoje reconhece isso em sua definição sobre o
índice.[...]
Agências de fomento de pesquisa, como o
brasileiro CNPq, têm procurado adotar critérios mais
específicos e menos cientométricos para conceder suas “bolsas de produtividade
em pesquisa”. Mas isso não impede que revisores individuais deixem de ser
seduzidos por fatores de impacto maiores.
Leia o artigo completo aqui
Outros artigos sobre o fator de Impacto:
Boa leitura!
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