quinta-feira, 23 de maio de 2013

Índice H e Fator de Impacto


O Fator de Impacto (FI), bastante conhecido e utilizado indicador para avaliação da relevância científica de um periódico, e o mais recente,  o índice H, proposto em 2005 pelo físico argentino Jorge Hirsch, têm sido questionados (em dois diferentes episódios) sobre o seu uso exagerado como indicadores de qualidade de trabalhos científicos:


A revista Chemistry World, editada pela Royal Society of Chemistry, do Reino Unido, decidiu parar de publicar um ranking on-line que era sucesso entre os leitores. Tratava-se da lista, atualizada algumas vezes por ano, com mais de 500 pesquisadores altamente produtivos na área de química, aqueles que ostentam no currículo um índice-h maior que 55. A decisão de suspender o ranking foi uma capitulação às críticas de que ele dava ênfase demasiada a um simples indicador de desempenho, sem levar em conta outros aspectos da produção científica, e poderia induzir universidades e agências de fomento a tomar decisões simplistas ou equivocadas.

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O peso exagerado que frequentemente é dado ao fator de impacto das revistas está deixando muitos pesquisadores insatisfeitos. Tanto que uma petição foi lançada na internet, pedindo o fim do uso desse fator de impacto como métrica central na avaliação de mérito de pesquisadores, projetos e instituições. Segundo a petição, chamada Declaração de São Francisco sobre Avaliação dePesquisa(DORA, na sigla em inglês), o mérito de um trabalho (e do cientista que o realizou) deve ser avaliado com base na qualidade do próprio trabalho, e não da revista na qual ele foi publicado. Parece óbvio, mas com frequência não é o que acontece.


Leia os artigos na íntegra: 


Cientistas extravasam seu descontentamento com fator de impacto das revistas


E você? Concorda ou discorda da maneira como esses indicadores têm sido usados? Também se sente insatisfeito?  Acredita que mudanças virão?

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