quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O desafio de formar cientistas


A preocupação antiga e permanente de formar recursos humanos em quantidade e qualidade alinhados à uma ciência competitiva finalmente começa a se traduzir em ações relevantes na América Latina - algumas das quais estão destacadas em uma edição recente da Science.
Mediante programas como o  chileno Becas Chile  o equatoriano Universidades de Excelencia  o brasileiro Ciência sem Fronteiras e o argentino 'BEC.AR'  os países da região estão investindo cada vez mais na capacitação de pessoas no exterior, buscando  a consolidação, expansão e internacionalização da sua produção científica.
Entre as iniciativas, o Brasil se destaca por seus objetivos ambiciosos. Enquanto os demais vizinhos têm anunciado a concessão de 6.000 bolsas em até quatro anos, o Ciências sem Fronteiras, criado em julho de 2011, pretende até 2015, enviar 101.000 brasileiros para estudar nas universidades de maior prestígio no mundo.
O artigo ainda questiona se tem sentido o Brasil investir um orçamento de um milhão e quinhentos mil dólares – mais da metade do seu gasto total anual em ciência, tecnologia e inovação, totalizando 75.000 bolsas de estudo – sendo que há uma grande chance de o país não conseguir absorver a imensa quantidade de pessoal qualificado que o investimento gerará.
Esse contexto leva ao temor natural de que o elevado investimento nas instituições estrangeiras ocorra em detrimento do incentivo financeiro para a educação e investigação nacional.
Leia o artigo na íntegra:






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