A
preocupação antiga e permanente de formar recursos humanos em quantidade e
qualidade alinhados à uma ciência competitiva finalmente começa a se
traduzir em ações relevantes na América Latina - algumas das quais estão
destacadas em uma edição recente da Science.
Mediante
programas como o chileno Becas Chile o
equatoriano Universidades de Excelencia o brasileiro Ciência sem Fronteiras e
o argentino 'BEC.AR' os países da região estão investindo cada vez mais na
capacitação de pessoas no exterior, buscando
a consolidação, expansão e internacionalização da sua produção científica.
Entre as
iniciativas, o Brasil se destaca por seus objetivos ambiciosos. Enquanto os
demais vizinhos têm anunciado a concessão de 6.000 bolsas em até quatro anos, o
Ciências sem Fronteiras, criado em julho de 2011, pretende até 2015, enviar
101.000 brasileiros para estudar nas universidades de maior prestígio no mundo.
O
artigo ainda questiona se tem sentido o Brasil investir um orçamento de um
milhão e quinhentos mil dólares – mais da metade do seu gasto total anual em
ciência, tecnologia e inovação, totalizando 75.000 bolsas de estudo – sendo que
há uma grande chance de o país não conseguir absorver a imensa quantidade de
pessoal qualificado que o investimento gerará.
Esse contexto leva ao temor
natural de que o elevado investimento nas instituições estrangeiras ocorra em
detrimento do incentivo financeiro para a educação e investigação nacional.
Leia o artigo na íntegra:
Nenhum comentário:
Postar um comentário