sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O jogo que auxilia no combate à violência contra a mulher


Lançado em abril de 2016, Violetas: cinema e ação no enfrentamento da violência contra a mulher é um jogo de tabuleiro criado com o objetivo de elucidar questões sobre a violência de gênero para os profissionais da saúde. Idealizado de acordo com a metodologia moderna alemã, o projeto é fruto de uma parceria entre as professoras Rosa Maria Godoy, da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE/USP), e Maria Raquel Pires, da Universidade de Brasília (UnB).

Baseado na estrutura do alemão Pandemia, todos os jogadores de Violetas se tornam parceiros na luta contra um único inimigo: a violência contra a mulher. 

Como funciona
O objetivo final é conseguir juntar quatro tokens e não deixar a violência se espalhar pelo território nacional (o tabuleiro). Os peões andam por casas que ilustram cidades de nomes femininos como Nazaré, Fátima e Iracema.

Os participantes então recebem diferentes funções (educador, operador de direito, integrante de políticas públicas, profissional de saúde e cidadão), e devem se organizar conjuntamente para evitar que as peças pretas se espalhem demais. Para isso, eles respondem questões sobre cenas famosas do cinema, cujas perguntas variam desde termos técnicos relacionados ao papel da personagem no filme a até conceitos legislativos.
O tempo de duração da partida costuma ser relativamente longo, o que pode ser explicado pelo grande número de debates e conversas gerados durante seu desenrolar. Se jogado com intuitos profissionais, esse período pode se estender ainda mais, uma vez que “a proposta é de sempre trabalhar o Violetas com alguma ideia de intervenção", diz Rafaela Gessner, doutoranda da Profa. Rosa e contribuinte em quase todas as etapas de desenvolvimento do jogo.

Para maiores informações, contate o blog:
pertencente ao Núcleo de Estudos em Promoção da Saúde e Projetos Inclusivos da UnB 



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