segunda-feira, 30 de junho de 2014

Agrotóxicos no Brasil

Os agrotóxicos no Brasil, antes de serem produzidos, exportados, importados, comercializados e utilizados, devem ser registrados em órgão federal, de acordo com as diretrizes e exigências dos órgãos federais responsáveis pelos setores da saúde, do meio ambiente e da agricultura. ( Lei nº 7802/89, que rege o processo de registro de um produto agrotóxico, regulamentada pelo Decreto nº 4074/02. )

No entanto, algumas mudanças vêm acontecendo no âmbito da legislação. Para explicá-las, e as possíveis consequências à população, a ENSP TV conversou com o pesquisador do Centro de Estudo da Saúde Trabalhador e Ecologia Humana da ENSP Luiz Cláudio Meirelles, que comentou o atual cenário da regulação no país, falou sobre o lobby praticado pelas indústrias, além de citar como a Fiocruz - através de diversas ações - vem atuando contra o uso de agrotóxicos no Brasil. [extraído de: http://bit.ly/1nYC1eE]




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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Plataformas do Conhecimento

Governo Federal lança programa para estimular a pesquisa na área de ciência, tecnologia e inovação. O Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento (PNPC) vai incentivar a pesquisa em 23 áreas do conhecimento pelo prazo de dez anos e entre os setores considerados "chaves" estão Agricultura, Defesa, Saúde e Energia. O decreto foi assinado pela presidente Dilma Rousseff em reunião conjunta com o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no Palácio do Planalto, em Brasília.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, reforçou a importância do PNPC, uma vez que o programa será formado por medidas de estímulo a investimentos na busca por soluções para grandes problemas brasileiros, com objetivo de elevar parâmetros qualitativos e quantitativos de ciência, tecnologia e inovação (CT&I). "No prazo de 10 anos, contados a partir de 2015, cerca de 20 plataformas devem gerar conhecimento, produtos e processos com alto impacto na CT&I e, consequentemente, na vida das pessoas e do país", frisou.

Para Campolina, o PNPC é baseado em experiências internacionais, de politicas consistentes, como os megaprojetos tecnológicos da China; as plataformas tecnológicas europeias, formuladas exatamente para enfrentar a competição asiática; e os innovation hubs, nova versão das políticas científicas dos Estados Unidos, voltadas a salvaguardar a economia americana.

Cada plataforma vai reunir lideranças científicas para organizar recursos e desenvolver produtos com o apoio de empresas para lançá-los ao mercado. Para isso, o governo pretende lançar editais de fomento e financiamento, a fim de que pesquisadores e empresas se candidatem e desenvolvam seus projetos. As plataformas passarão pelas etapas de seleção da capacidade científica, inscrição e seleção dos pré-projetos por meio dos editais, julgamento e contratação das empresas e instituições de pesquisa e avaliação dos resultados e da continuidade dos recursos.

O financiamento das plataformas será realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Finep. As instituições de apoio do programa serão a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel/Eletrobras), o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes/Petrobras) e os institutos de inovação e de tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

As 23 áreas beneficiadas são: medicamentos, vacinas, equipamentos de saúde, serviços de saúde, petróleo, robótica, monitoramento e vigilância da Amazônia, análises climáticas ,bioeconomia, engenharia básica, bioenergia, melhoramento genético, medicamentos e vacinas (agricultura, mudanças climáticas, agricultura de precisão, avião verde, VANTs, KC-390, FX-2, defesa cibernética, cidades inteligentes, banda larga e automação.


quarta-feira, 18 de junho de 2014

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Ciência: um salto no desconhecido

O biólogo e físico Uri Alon, pesquisador no Weizmman Institute of Science fala no TED sobre o método que criou, onde insere a emoção e a subjetividade na racionalidade e objetividade da ciência - tornando esta mais criativa e alertando os cientistas a pararem de pensar que a ciência é uma linha reta entre a pergunta e a resposta – existindo (muitas vezes) entre os dois, uma "nuvem", onde é possível se perder e assim encontrar uma resposta melhor e mais original para a pergunta.

Why truly innovative science demands a leap into the unknown


Bom vídeo!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Poesia e Ciência

Rubidium


Mario Markus


The best you can do
if you loose your inner rhythm
is to eat
a clock.
One with Rubidium,
which also helps
against depression,
epilepsy
and microbes.

Engineers
have good reason
to put it in turbines.
And so do stars,
which fill up
with it
before they die.

Use it as a timer
for comets and moons.
And never forget:
If you loose the beat,
then swallow
a clock.




segunda-feira, 2 de junho de 2014

Brasil é campeão em cesarianas no mundo

O Brasil é recordista mundial em cesarianas, e os índices mais alarmantes são no setor privado, com 88% dos nascimentos. Os dados são da pesquisa da Fiocruz, Nascer no Brasil, a primeira e mais completa sobre partos e nascimentos no país. O estudo, coordenado pela pesquisadora da ENSP, Maria do Carmo Leal, e realizado em parceria com diversas instituições científicas do país, revela que a cesariana corresponde ao total de 52% dos partos realizados, mesmo em adolescentes.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que somente 15% dos partos sejam realizados por meio de procedimento cirúrgico. O número excessivo de cesarianas expõe desnecessariamente as mulheres e os bebês aos riscos de efeitos adversos no parto e nascimento. 

Embora 70% das brasileiras optem pelo parto normal no início da gestação, são poucas as que conseguem, tanto no setor púbico quanto no privado. Além disso, o modelo de atenção ao parto normal no Brasil é extremamente medicalizado, com intervenções excessivas e uso de procedimentos que, além de não serem recomendados pela OMS como rotina, provocam dor e sofrimento desnecessários. “Este modelo não inclui as boas práticas obstétricas”, afirma a pesquisadora que aponta na entrevista outros dados importantes do estudo.

Abaixo, assista à entrevista com a pesquisadora  Maria do Carmo Leal sobre o Nascer no Basil: