Elaine
Larson, especialista em doenças infecciosas, autora de mais de 200 papers sobre higienização das mãos, é
sempre questionada se sabonetes bactericidas são melhores que sabonetes comuns
(a resposta é não), se higienizar as mãos com álcool é melhor que lavar as mãos
(a resposta é sim), e se a lavagem das mãos realmente deve levar o tempo equivalente a cantarmos “Parabéns para
Você” duas vezes (não necessariamente, mas é preciso ter a certeza de que se
lavou entre os dedos e embaixo das unhas).
No
entanto, os riscos reais de se contaminar por meio das mãos se encontra dentro
dos hospitais, principalmente dentro das
unidades de terapia intensiva.
Em
1980, quando era enfermeira no Centro Médico da Universidade de Washington em
Seattle, procurou responder em sua pesquisa a seguinte questão: Porque as taxas
de infecção nos pacientes nas unidades de terapia intensiva não diminuem após
eles terem sido transferidos de grandes quartos compartilhados para quartos
privativos com pias individuais onde os enfermeiros e técnicos pudessem lavar
suas mãos? Ela começou então a buscar quais
tipos de bactérias estavam se propagando nas mãos dos profissionais de saúde e
constatou que a maioria desses germes eram os que estavam causando infecções
nos pacientes.
Trinta
anos depois, os resultados de sua pesquisa tem moldado as práticas em hospitais
e do público em geral: ela foi a primeira a defender o uso de higienizadores de mãos com álcool ao invés
de sabão, porque o álcool mata os germes e não requer pias ou toalhas.
Para
um cirurgião que irá fazer a lavagem pré-operatória das mãos, o uso do
higienizador com álcool equivale a uma lavagem de no mínimo 5 minutos com sabão.
A
equipe de pesquisa de Larson está conduzindo estudos em um hospital de
Massachusetts e em três unidades pediátricas de Nova York usando monitoramento
eletrônico de controle de infecções. Os resultados serão apresentados em
outubro na IDWeek 2013 .
Fonte: [tradução livre nossa de] http://news.columbia.edu/research/3216
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