quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Sobe visibilidade mundial da ciência latino-americana

Artigo publicado no site SciDevNet fala sobre o aumento da visibilidade da ciência latino-americana no mundo.

Entre 2003 e 2011, as instituições latino-americanas com mais de 100 publicações nas revistas indexadas no Scopus  aumentaram mais que o dobro. Segundo o ranking da SCimago 2013, em 2003 somente 100 instituições tinham mais de 100 publicações nas revistas do Scopus, enquanto que em  2011 as instituições subiram para 247.

Em porcentagem:

2011: 4,3% da produção mundial é originária da América Latina
2003: 3,6% da produção mundial é originária da América Latina

Durante o período 2003-2012, a Colômbia foi o país que registrou maior alta no número de publicações (435,85%), seguido por Guatemala (212,31%), Equador (197, 46%) e Peru (189, 77%).

O Brasil porém, segue em primeiro lugar : 56% do total regional, seguido de longe pelo México, Argentina e Chile, respectivamente.

Segundo De Moya Anegón, pesquisador da SCimago, as universidades latino-americanas realizam em torno de 90% das pesquisas, contra 60 a 70% em países desenvolvidos. De acordo com Tomás Santibáñez, diretor de pesquisa da Universidad Técnica Federico Santa María, do Chile, as universidades predominam na pesquisa científica porque as empresas tem pouco interesse em investir em pesquisa e desenvolvimento.

Ainda que as universidades da América Latina tenham aumentado sua presença em revistas científicas de primeira linha, alguns países poderiam fazer melhor. O Brasil, especialmente, poderia fazer seus centros de pesquisa colaborarem mais com instituições estrangeiras, diz De Moya Anegón. Os brasileiros publicam mais em revistas nacionais e recorrem a menos colaboradores.


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