Artigo publicado no site SciDevNet fala sobre o
aumento da visibilidade da ciência latino-americana no mundo.
Entre 2003 e 2011, as
instituições latino-americanas com mais de 100 publicações nas revistas indexadas
no Scopus aumentaram mais que o dobro.
Segundo o ranking da SCimago 2013, em 2003 somente 100 instituições tinham mais
de 100 publicações nas revistas do Scopus, enquanto que em 2011 as instituições subiram para 247.
Em porcentagem:
2011: 4,3% da produção
mundial é originária da América Latina
2003: 3,6% da produção
mundial é originária da América Latina
Durante o período 2003-2012,
a Colômbia foi o país que registrou maior alta no número de publicações (435,85%),
seguido por Guatemala (212,31%), Equador (197, 46%) e Peru (189, 77%).
O Brasil porém, segue em
primeiro lugar : 56% do total regional, seguido de longe pelo México, Argentina
e Chile, respectivamente.
Segundo De Moya Anegón,
pesquisador da SCimago, as universidades latino-americanas realizam em torno de
90% das pesquisas, contra 60 a 70% em países desenvolvidos. De acordo com Tomás
Santibáñez, diretor de pesquisa da Universidad Técnica Federico Santa María, do
Chile, as universidades predominam na pesquisa científica porque as empresas
tem pouco interesse em investir em pesquisa e desenvolvimento.
Ainda que as universidades
da América Latina tenham aumentado sua presença em revistas científicas de
primeira linha, alguns países poderiam fazer melhor. O Brasil, especialmente,
poderia fazer seus centros de pesquisa colaborarem mais com instituições
estrangeiras, diz De Moya Anegón. Os brasileiros publicam mais em revistas nacionais
e recorrem a menos colaboradores.
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