quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Informações sobre mudanças no expediente da BCRP

Devido à reestruturação no quadro funcional da Biblioteca Central:


Informamos que o expediente aos sábados 
está temporariamente suspenso.


O Serviço de Cópias está atendendo no seguinte horário: 
segunda a sexta-feira
das 8h às 20h.
Sem expediente aos sábados


Contamos com a compreensão de todos!


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

App Bibliotecas USP

App Bibliotecas USP encontra-se disponível para download no Google Play, para equipamentos móveis que utilizam o sistema operacional Android (versão 4 ou superior).



O aplicativo compreende as mesmas funcionalidades da versão para o sistema operacional iOS.

Usando como motor de busca o Portal de Busca Integrada, o app permite:
a) buscar em todas as coleções locais indexadas naquele Portal (Dedalus, Portal de Revistas, Biblioteca Digital da Produção Intelectual e Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP);
b) buscar por ISBN (código de barras);
c) adicionar itens às listas pré-definidas (Desejos e Referências);
d) geolocalização de todas as bibliotecas USP.


Quem estiver utilizando e quiser compartilhar sua experiência nos comentários, será muito útil e bem-vindo!


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O preconceito de gênero na pesquisa médica

[texto de Peter Rogers]
Apesar dos ganhos significativos da igualdade de gênero nas últimas décadas, o preconceito ainda reina na área médica. A falta de representação feminina nos estudos pré-clínicos e em testes clínicos tem colocado as mulheres em maior risco de adversidades em intervenções médicas. Mas há uma luz no fim do túnel.
Levar em consideração as mulheres – além dos homens -  e suas especificidades em estudos científicos pode parecer óbvio hoje, quando nós temos evidência da suscetibilidade e severidade em variadas doenças presentes nos dois sexos e as respostas de cada um aos medicamentos e tratamentos. Mas isso nem sempre foi assim.

Muita variação

As diferenças entre os sexos ou dimorfismo sexual é uma adaptação evolucionária chave na maioria das espécies. Em muitos países a expectativa de vida das mulheres é maior, em média, que a dos homens.
Não sendo surpresa que após milhões de anos de evolução, diferenças fundamentais existam em muitos aspectos da nossa biologia. As diferenças entre os sexos têm sido documentada em doença cardiovascular e acidente vascular cerebral, síndrome da fadiga crônica, asma e diversos tipos de câncer.
As diferenças biológicas incluem variação em genética e fatores fisiológicos como o encurtamento dos telômeros, herança mitocondrial, respostas celulares e hormonais ao estresse e função imune, entre outras coisas. Esses fatores podem contar como uma parte da vantagem feminina na expectativa de vida
Pesquisas tem encontrado diferenças de gênero em doenças auto-imunes como artrite reumatoide, lúpus e esclerose múltipla e distúrbios psicológicos como transtorno bipolar, esquizofrenia, autismo, transtornos alimentares, déficit de atenção e hiperatividade.
A artrite reumatóide por exemplo, é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Um estudo encontrou que enquanto o risco relativo de esquizofrenia é maior em homens acima de 39, para mulheres esse risco é maior acima dos 50 anos.

Mas por quê?

As razões para essas diferenças são várias e complexas – de origens comportamentais e sociais, como por exemplo,  fumar e idealizar a imagem corporal são coisas diferentes no homem e na mulher – podendo explicar parcialmente as diferenças em doenças como câncer de pulmão e transtornos alimentares.
As diferenças fisiológicas comuns como contagem mais baixa de células vermelhas podem estar por trás da recuperação menor das mulheres após um AVC (acidente vascular cerebral), bem como sua tendência a ter esse evento numa idade mais avançada.
Diferenças biológicas também existem dentro dos neurônios dopaminérgicos do cérebro e podem explicar a prevalência variada de condições neurológicas. Já as diferenças genéticas entre os sexos podem contribuir para uma maior mortalidade de homens com idades abaixo de vinte anos em diversas doenças.
Homens e mulheres diferem também na sua resposta aos tratamentos medicamentosos – com as mulheres apresentando uma incidência maior de reações adversas, bem como respostas diferentes aos medicamentos.
As diferenças sexuais na composição do corpo são atribuídas às ações dos hormônios sexuais, os quais formam as diferenças de gênero durante a puberdade. O estrogênio, por exemplo, é importante não somente na distribuição da gordura do corpo, mas também nos padrões do desenvolvimento ósseo feminino, o qual predispõe as mulheres a um risco maior de osteoporose na terceira idade.

Será que realmente importa?

Nas últimas duas décadas, o maior órgão financiador de pesquisas biomédicas  nos Estados Unidos, o The National Institute of Health (NIH), tem se preocupado  com estudos que envolvem testes tanto para homens quanto para mulheres. No entanto, em muitos outros países não existe essa preocupação.
Mas esse quadro tenderá a mudar com os recentes avanços na ciência médica, que têm trazido novos conceitos como a “Medicina de Precisão”, a qual reconhece que a variabilidade existe não somente entre os sexos, mas entre os indivíduos.
Assim, o objetivo agora  é assegurar que cada paciente receba tratamento correto no tempo certo, com um mínimo de efeitos colaterais. As mulheres podem ter sido negligenciadas pela pesquisa médica por duas décadas, mas o avanço atual da tecnologia obrigatoriamente a direciona para o benefício dos indivíduos.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Não existem questões estúpidas para um cientista

[trad. livre nossa do texto For a scientist... ]

A astrofísica Jillian Scudder (Postdoctoral Research Fellow in Astrophysics at University of Sussex) nos traz uma simpática discussão sobre  o saber científico e a vergonha desnecessária que as pessoas leigas atribuem ao seu desconhecimento científico. Frequentemente ela encontra pessoas muito curiosas sobre o espaço e seu funcionamento, no entanto, ao fazerem as perguntas, estas sempre começam mais ou menos assim: “Não quero parecer idiota, mas...”, “Desculpe, sei que esta é uma pergunta estúpida...”.

Mas as coisas não precisam ser dessa forma, pois com muita frequência ela se depara com questões extremamente interessantes. Algumas fáceis de responder, outras que requerem respostas menos exatas que devem ser respondidas com cuidado, e outras ainda se referem a coisas que ela nunca havia pensado, sendo possível fornecer como resposta somente algum insight básico.


Pergunte sem medo

Uma das melhores coisas de ser um cientista é que você aprende a deixar de lado a vergonha que as pessoas têm quando não sabem alguma coisa. Sendo uma cientista, não é o “não saber” que a incomoda. É não querer sanar a falta de conhecimento que a incomoda. “Eu não sei a resposta para muitas coisas – mas se eu encontrar alguém que pode saber a resposta, eu certamente perguntarei”.

Você não tem que ter uma “boa pergunta”, você dever perguntar o que você quer saber. Bons cientistas não julgarão sua ignorância. “Eu sempre espero que a maioria das pessoas saiba menos do que eu sobre o espaço, pois naturalmente elas não passam tanto tempo estudando-o como eu.” Para ela, ajudar alguém leigo a entender o universo não é desperdício de tempo. Se a pessoa realmente tem uma questão, a maioria dos cientistas irá respeitá-la e provavelmente irá respondê-la da melhor forma possível.

No entanto, isso não quer dizer que os cientistas estarão sempre à disposição (ou de bom humor!) para responder perguntas. Se eles estiverem debruçados sobre um computador, digitando furiosamente com fones de ouvidos, este não é provavelmente um bom momento. E nem todos os cientistas tem a habilidade de adaptar a resposta a um nível que um leigo consiga compreendê-la. Mas de modo geral os cientistas gostam de falar sobre as coisas que eles gastam tanto tempo aprendendo.


Astrocuriosos Anônimos

Jillian recebe tantas perguntas que acabou por lançar um blog: Astroquizzical, onde responde às perguntas que recebe. “O blog é uma tentativa de criar um espaço amigável e não intimidador para o público se sentir à vontade para perguntar suas dúvidas, onde é possível submeter questões até mesmo anonimamente.”

A sociedade seria um lugar melhor se as pessoas tivessem menos medo de expor sua ignorância em face do conhecimento, permitindo-se ser curioso e fazer perguntas.

Todas as questões são válidas. Você não precisa se envergonhar de não saber coisas, especialmente coisas que outras pessoas passam suas vidas aprendendo. Então, se você encontrar uma pessoa ou um local amigável onde você possa tirar suas dúvidas e obter respostas satisfatórias, aproveite ao máximo. Você  nunca sabe o que você pode aprender.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Minuto USP: Prevenção no Dia Mundial da luta contra o Câncer

Em comemoração ao Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, 4 de fevereiro, a Liga de prevenção e combate à doença, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, distribuiu cartilhas com informações sobre o câncer de pele.




Fonte: TV USP Ribeirão 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Bentham Journals - free online access

A Bentham Science Journals está oferecendo um free online trial  por 03 meses para os anos 2013-2014 de todos os seus títulos. O acesso é por IP address e cobre todo o campus de Ribeirão preto.


Início: 04 fev
Término: 04 maio





Bom acesso!