quarta-feira, 15 de abril de 2015

A divulgação Científica na América Latina falhou

Apesar de ter aumentado nos últimos anos os esforços de divulgação científica na América Latina, o nível de conhecimento mínimo sobre ciência da população dos países da região, como o Brasil e a Argentina, ainda se mantém em nível dramaticamente baixo. A avaliação foi feita por especialistas participantes de uma sessão sobre percepção pública da ciência durante a FAPESP Week Buenos Aires, realizada entre os dias 7 e 10 de abril, na capital da Argentina, pela FAPESP em parceria com o Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Conicet).


“Nossos esforços de comunicação, com o intuito de mostrar à sociedade, em geral, os resultados de pesquisas financiadas com recursos públicos e fomentar o interesse das futuras gerações pela ciência, estão claramente falhando” disse Marcelo Knobel, professor do Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos coordenadores do evento em Buenos Aires.

“As populações dos países da América Latina nem sequer sabem se é feita ciência e muito menos em quais instituições essa atividade é realizada em suas respectivas nações”, disse Knobel, que é membro da Coordenação Adjunta de Colaborações em Pesquisa da FAPESP.

A avaliação dele é corroborada por pesquisas de percepção pública realizadas nos últimos anos no Brasil por instituições como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a FAPESP, e na Argentina e outros países ibero-americanos pela Red Iberoamericana de Indicadores de Ciencia y Tecnología (RICYT).

A última pesquisa sobre percepção pública da ciência no Brasil, realizada em âmbito nacional pelo MCTI, apontou que somente 14% dos participantes conhecem alguma instituição no país que faz pesquisa.


Leia o texto completo em:

Conhecimento da sociedade sobre ciência na América Latina é dramático



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