quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pouca Pesquisa de Impacto

Artigo publicado na Folha de São Paulo no dia 15/09 revela que Brasil tem só 4 dos 3.215 cientistas cujas pesquisas tem maior impacto no mundo.

A listagem foi elaborada e divulgada pela Thomson Reuters. O levantamento foi feito com base nos trabalhos acadêmicos publicados de 2002 a 2012 nos periódicos científicos indexados na base Web of Science.

Os quatro cientistas são: Alvaro Avezum do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, que participou de um grande estudo internacional chamado Interheart; Ernesto Gonzalez do Instituto de Química da USP  de São Carlos, com 223 trabalhos publicados e 5.170 citações; Paulo Artaxo, físico da USP, com 397 trabalhos publicados e 10.480 citações;  e Adriano Nunes Nesi, biólogo da Universidade Federal de Viçosa que passou quase seis anos no Instituto Max Planck na Alemanha.

Eles representam 0,3% do total de cientistas de impacto na listagem mundial.

Segundo eles, a produtividade científica no Brasil aumentou, porém não sua relevância, faltando estudos de impacto em nível internacional, mais recursos  financeiros para as ciências  aplicadas e apoio para a compra de equipamentos sofisticados.


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