terça-feira, 3 de setembro de 2013

A incerteza é uma coisa ruim? Ou é a marca da boa ciência?

No guia recentemente lançado pelo site Sense about Science, Making Sense of Uncertainty, focado no público que vive fora dos círculos acadêmicos, é abordada a incerteza na ciência e como devemos ficar aliviados quando os cientistas descrevem as incertezas no seu trabalho – fato útil no auxílio ao engajamento mais construtivo das pessoas  nos debates sobre a incerteza.

 O que os pesquisadores no dizem é que a presença da incerteza científica não significa que nós não sabemos nada; e que, de fato,  nós precisamos abraçar a incerteza, especialmente quando tentamos entender mais sobre sistemas complexos. Apesar de a incerteza ser também usada para, por exemplo, promover tratamentos médicos alternativos duvidosos ou sugerir que o CO2 antropogênico não está mudando a atmosfera, a existência da incerteza não significa que nada possa ser verdade.

E é importante reconhecer que a incerteza científica não significa necessariamente que nós não podemos tomar decisões. Quando fazemos algo, costumamos ter informações suficientes para tal. Quando da elaboração de políticas de procedimentos, ao invés da questão frequentemente formulada: “Nós estamos certos?”, é melhor perguntarmos: “Nós sabemos o suficiente?”.


Explorando temas comuns em debates sobre a incerteza  científica, os autores esperam ajudar as pessoas que precisam falar sobre isso, os pesquisadores que querem falar sobre seu trabalho, e as pessoas que utilizam e explicam a incerteza científica na mídia e na elaboração de políticas públicas.



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