quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Medline Plus



Medline Plus é o site para pacientes (e para seus familiares e amigos) do National Institutes of Health (USA).  Produzido pela National Library of Medicine (USA), ele traz informações atualizadas e confiáveis  sobre doenças, tratamentos e bem-estar  numa linguagem fácil de entender, gratuitamente.

O site oferece vídeos e tutoriais para que as pessoas possam aprender sobre os últimos tratamentos para uma determinada doença, informações sobre medicamentos e conhecer as opiniões de especialistas. Possui também uma enciclopédia e um dicionário médico.

Disponível em inglês e espanhol.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Podcasts Science Times


O jornal New York Times disponibiliza gratuitamente podcasts sobre Ciência e Medicina  realizados pelos seus editores e repórteres da seção Popular Science Times.

As entrevistas podem ser baixadas e assinadas por meio do i-Tunes (que também pode ser baixado gratuitamente na própria página dos podcasts). Cada podcast contém geralmente três entrevistas.

Confira:

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

The spiral of scientific culture and cultural well-being: Brazil and Ibero-America, de Carlos Vogt


Carlos Vogt, professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em artigo publicado no fim de outubro na revista Public Understanding of  Science apresenta o conceito da “espiral da cultura científica”, que elaborou enquanto presidiu a FAPESP no período de 2002 a 2007, em que iniciou uma reflexão sobre o papel da divulgação da cultura científica e instituiu em 2003 a Agência FAPESP com o lema “Divulgando a cultura científica”.
A dinâmica da cultura científica de países como o Brasil e os ibero-americanos pode ser representada na forma de uma espiral que, acompanhando o desenvolvimento de suas instituições voltadas para a prática e produção da ciência, contribui para visualizar e entender seus traços comuns.
“A ideia era construir uma forma de representação da dinâmica da cultura científica desde o momento da produção do conhecimento científico até a apropriação e a circulação dele pela sociedade em geral, demonstrando como esse processo, que tem características muito particulares, ocorre de forma organizada, com diferentes atores atuando em cada uma de suas fases”, disse Vogt à Agência FAPESP.
Segundo Vogt, o conceito da espiral da cultura científica pode funcionar como modelo explicativo e descritivo e uma espécie de princípio de classificação e organização da cultura científica de diferentes países, e integra os chamados indicadores culturais de ciência e tecnologia.

Leia aqui o artigo na íntegra:



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mulheres na Ciência: Maria Sibylla Merian (1647-1717)

Apresentamos novamente, mais um capítulo do  livro Women in Science, publicado pela Comissão Européia de Investigação, em tradução livre nossa: 


Scientific Butterfly

 Pinceladas duradouras

Maria Sibylla Merian nasceu em 1647 em Frankfurt. Era filha de um gravurista e gráfico suíço - Matthäus Merian The Elder, que morre cedo, deixando-a com  três anos de idade. Em 1651 sua mãe casa-se com o pintor Jacob Marrel que a estimula a desenhar e a pintar.

Seu interesse na pintura e seu fascínio pelo mundo natural levam-na a criar suas primeiras imagens de insetos e plantas – tendo como modelos, insetos capturados até os seus treze anos.

Em 1665, com dezoito anos, Maria casa-se com o aprendiz de Marrel, Johann Andreas Graff, com quem tem duas filhas. O casal muda-se  para Nuremberg em 1667, onde ela tem seu primeiro sucesso profissional. Em 1681 seu padrasto morre e a família retorna para Frankfurt para cuidar do seu espólio.

Mudanças continentais

Após duas décadas de casamento, Maria, aos 38 anos, deixa seu marido em 1685 devido aos seus “vícios vergonhosos” – de acordo com os registros da época. Naquele tempo, divórcios e separações não eram tão incomuns como pensamos. Acompanhada pela mãe e pelas filhas, ela une-se aos Labadistas – uma seita protestante puritana – comum na Frísia e na Holanda. Durante esse período ela fica fascinada com as plantas tropicais que eles trazem de suas plantações no Suriname.

Em 1691 ela muda-se para Amsterdam, onde sua fama como naturalista, artista e perita em insetos lhe proporciona acesso a coleções tropicais de famílias influentes que a levam consigo em viagens ao Suriname.

Em 1715 ela sofre um derrame que a deixa parcialmente paralisada, morrendo em Amsterdam em 1717.

Uma linda metamorfose

Assim como os insetos que ela pintava tão maravilhosamente, Maria Merian também sofre uma impressionante metamorfose de desenhista para artista e cientista. “Em minha juventude gastei muito tempo investigando insetos”, ela explica em um dos seus livros, como por exemplo, observando as lagartas  se transformando em lindas borboletas.  Isso deflagra nela uma fascinação que beira a obsessão: “Eu me retirei do convívio humano e engajei-me exclusivamente nessas investigações”

Flower Power

Quando viveu em Nuremberg com o marido, ao invés de tornar-se sua parceira nos negócios – o que  era esperado dela,  Maria Merian dá um passo diferente, criando uma loja de bordados e design de tecidos. Ela também ensinava  essas atividades a  muitas jovens de família ricas  que lhe proporcionavam acesso aos finos jardins de suas mansões. Nesses jardins ela estuda os insetos, particularmente o ciclo de vida das lagartas e borboletas. Suas investigações levam-na à publicação do seu primeiro livro, intitulado Neues Blumenbuch (New Book of Flowers). Seu segundo livro sobre a metamorfose das lagartas fica pronto em 1679.

A fascinação pela flora e a fauna  tropical adquirida quando morou na Holanda impelem-na a embarcar em uma expedição ao Suriname em 1699, onde ela observou e pintou os animais e plantas locais. No entanto, as condições da colônia holandesa no Suriname começam a angustiá-la, pois os colonos zombavam do seu  interesse nos insetos e plantas, e o sofrimento dos escravos causavam-lhe horror.

Em 1701 a malária força-a a voltar para a Holanda. Quatro anos depois ela publica sua obra seminal: Metamorphosis Insectorum Surinamensium, sobre os insetos do Suriname.


Realizações Científicas

No início da ciência moderna, as mulheres freqüentemente  trabalhavam como observadoras e ilustradoras, assim, as habilidades artísticas de Maria Merian foram seu passaporte para a ciência.

Suas observações meticulosas foram úteis na luta contra a crença – vigente naquele tempo - na idéia aristotélica de que os insetos surgiam espontaneamente da lama. Maria descreveu em sua carreira, o ciclo de vida de 186 espécies de insetos. A sua pesquisa empírica minuciosa ajudou a colocar o estudo de insetos – a Entomologia – sobre bases mais científicas.

A publicação de sua obra em alemão – opondo-se ao latim – ajudou a aumentar a conscientização das pessoas do povo sobre a existência da metamorfose dos insetos, mas, por outro lado, foi evitada por muitos cientistas, pois era o latim a língua do aprendizado na época. No entanto, tão popular ficaram seus três livros, que 19 edições surgiram entre 1665 e 1771.

O Czar Pedro I da Rússia era grande admirador do seu trabalho. Outro grande admirador foi Wolfgang Von Goethe, que ficou maravilhado com a combinação de arte e ciência de suas pinturas.

Nos tempos atuais Maria Sibylla Merian  foi redescoberta. Antes da entrada do euro, seu rosto foi a estampa da nota de 500 do marco alemão. Seu retrato figurou em vários selos, e muitas escolas possuem o seu nome. Em 2005 um moderno navio de pesquisa foi lançado na Alemanha, também com o seu nome.


Fonte:
Maria Sibylla Merian: scientific butterfly. In: Women in Science. European Commission. 2009. p. 26-29

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Workshop de Capacitação de Professores da USP em Publicação Científica

Realização do workshop: 12 e 13 de dezembro de 2011, na FFCLRP

São apenas 80 vagas.
pré-inscrições prorrogadas até 03 de dezembro!

Site do workshop: http://www.workshop.sibi.usp.br/   ou 

Leia as instruções e faça já a sua pré-inscrição no site: 

Informações: Comissão de Pesquisa da FFCLRP : (16) 3602-0649 ou 
pelo e-mail pesquisa@ffclrp.usp.br 


terça-feira, 8 de novembro de 2011

The Right to Research Coalition




O Site R2RC (The Right to Research Coalitioné uma coalizão de associações de estudantes (a maioria dos USA e Canadá) em prol do acesso aberto às publicações científicas.

Há conteúdo (vídeos, textos) interessante explicando o que é  e a importância do Open Access. O site também dá dicas de iniciativas de divulgação do acesso aberto nas universidades – tanto para associações de estudantes como para indivíduos isoladamente.

Vale a pena conhecer!


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Mais Buscadores Científicos


Apresentamos mais alguns buscadores científicos para pesquisas acadêmicas:

Science Research – mantido pela empresa Deep Web, é um buscador da web profunda, à disposição do público, que utiliza a avançada “tecnologia  de busca federada” (“federated search technology– pesquisa abrangente em vários bancos de dados em tempo real para retornar resultados de alta qualidade. Ele oferece aos pesquisadores acesso rápido a informações de uma multiplicidade de coleções  de credibilidade, sendo mais de 300 coleções em ciência e tecnologia.

 Biznar.com - um buscador da web profunda com foco em negócios.

Mednar.com -   também possui “busca federada” em coleções públicas e também       naquelas que requerem assinaturas, tais como  Cochrane Library, PubMed e Medline Plus for medical researchers.

TheScience.gov Alliance  é um portal com mais de 50 milhões de páginas de informação científica autorizadas,  selecionadas pelas agências de governo americanas, incluindo resultados de desenvolvimento e pesquisa.

WorldWideScience.org  é um portal de ciência  global para divulgar  descobertas por meio de parceria  “multipaíses”  permitindo “busca federada” em bases científicas internacionais. Ele providencia busca em tempo real em várias línguas usadas pela literatura científica ao redor do mundo.


Fontes:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

SIBiUSP 30 Anos - Fórum de Debates


 As Bibliotecas da USP e A SUSTENTABILIDADE

A Sustentabilidade se refere à busca pelo equilíbrio e evolução harmoniosa de diferentes lógicas: lógica social, econômica, política e ambiental. É papel da Universidade propor soluções sustentáveis em diferentes âmbitos buscando este equilíbrio. Biblioteca Verde e Biblioteca Sustentável são temas que têm se tornado recorrentes no cenário internacional. Esta preocupação também está presente no SIBiUSP, expressa em iniciativas de inovação, operações, práticas de conservação, novos serviços, conscientização e na eficiência de processos.

Data: 28.11.2011
Horário: 14h-Abertura do Evento
Local: Auditório Altino Antunes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP
Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 – Cidade Universitária – São Paulo/SP

PROGRAMAÇÃO
14h – Abertura
14h10min – Pedro Roberto Jacobi (FE/USP)
Educação para Sustentabilidade: iniciativas e práticas na Universidade de São Paulo
14h40min – Prof. Dr. Marcelo Andrade Roméro (FAU/USP)
Arquitetura para Sustentabilidade
15h10min – Márcia Regina Migliorato Saad (ESALQ/USP)
Bibliotecas e Sustentabilidade
15h40min – Cristiani Regina Andretti (UNIVALI)
Bibliotecas e Sustentabilidade
16h10min – Debate – Moderação: Rachel Bidermnann Furriela (World Resources Institute no Brasil)
16h50min – Encerramento com Coquetel
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Organização:
Biblioteca da Escola de Educação Física e Esporte – www.usp.br/eef/
Biblioteca da Faculdade de Educação – www4.fe.usp.br/biblioteca
Biblioteca Central da Faculdade de Medicina – www.fm.usp.br/biblioteca/
Biblioteca da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – www.fmvz.usp.br/biblioteca

Apoio:
Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas da – www.biblioteca.usp.br
IPTV USP – www.iptv.usp.br