quarta-feira, 4 de maio de 2011

As Bibliotecas e os Aprendizes do século XXI

O Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo acaba de traduzir para a língua portuguesa o documento Standards for the 21st Century Learner (Parâmetros para o Aprendiz do Século 21), elaborado pela Associação Americana de Bibliotecários Escolares (AASL, na sigla em inglês) e publicado pela Associação Americana de Bibliotecas. O objetivo da iniciativa é que os bibliotecários possam compreender melhor quem é o leitor deste século, além de alertar e orientar esses profissionais para a importância da educação para o desenvolvimento da competência em informação, desde a escola fundamental e média até o ensino superior. Com isso, espera-se promover a autonomia do cidadão para a solução de problemas e aprimoramento pessoal ao longo da vida, tornando-o capaz de contribuir para o desenvolvimento pleno da sociedade.

Esse documento corrobora a promulgação da Lei 12.244, de 24 de maio de 2010, que estabelece a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do Brasil. Até o ano de 2020, todas as escolas brasileiras deverão ter uma biblioteca e toda biblioteca escolar, um bibliotecário.

Para a diretora da Divisão de Desenvolvimento e Inovação do Sistema Integrado de Bibliotecas (Sibi) da USP, Elisabeth Adriana Dudziak, a biblioteca da atualidade deve ser um centro de aprendizagem, convivência e expressão, onde a busca de informação, em qualquer suporte, e a troca de ideias promovam oportunidades de criação e de inovação pelo compartilhamento. “Como espaço arquitetônico, deve acolher, proporcionando um ambiente adequado aos seus propósitos. Como organização, deve estar centrada no usuário e no atendimento às suas necessidades. Como agente de transformação, a biblioteca deve ser o centro irradiador de mudanças, engajada plenamente com as atividades de ensino, pesquisa e extensão universitárias”, ressalta.

Nesse sentido, Elisabeth explica que o Sibi promove ações para o desenvolvimento da competência em informação das equipes bibliotecárias, de modo que as mesmas atuem como agentes multiplicadores junto às suas comunidades, bem como em parcerias com docentes e alunos em projetos acadêmicos.

Leia o documento aqui:


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